quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Paixão Por Animais

Eaew galerinha!!! Como vão vocês???
Enfim o calor deu uma trégua, nem me lembrava o que era sentir um friozinho em uma tarde do meio da semana!!!
Hoje, quinta-feira, dia 25/02/2010, o pessoal lá de cima resolveu colocar o Sol pra repor as energias e deu um espacinho merecido pros ventos, à queda de temperatura, e àquela chuva que te faz dormir em 3 minutos quando fica prestando atenção no seu som enquanto fica deitado na cama...
O horário de verão acabou, agora temos que tomar cuidado nas ruas depois das 7 da noite, hehe... Por enquanto é isso que aconteceu de mudança desde a última vez que passei por aqui.

Estava lendo o Blog de um amigo/colega de trabalho, o Paulo (http://www.numcantinhoescuro.blogspot.com/), e me emocionei ao ler o seu último post... Ele conta sobre a cachorrinha dele, a Pinky, e meu, quase acabando o post, me flagrei com um sorrisão no rosto, e lembrei de como é bom ter um animal de estimação em casa.


Cada um tem um gosto por bicho. Tem gente que ama os cachorros, outras amam os gatos, outros gostam de pássaros, peixes, e o Mike Tyson ama tigres que ficam se refrescando nas cachoeiras, rs...
Eu gosto de tudo quanto é bicho, mas minha paixão são os gatos... Amo cachorro, mas justamente por eles serem muito rebeldes às vezes acabo não me acostumando com o temperamento deles, rs.


Gato é mais fácil de cuidar, de criar, e quem se acostuma com cachorro, pode tirar o cavalinho da chuva com o gato, ele não é o melhor amigo do homem, e sim o maior interessado pelo homem.
Sim, os gatos são interesseiros, mas mesmo assim, são os meus favoritos.



Em quase 23 anos de vida, sempre tive gato. Era tão fissurada neles que me apelidaram de Felícia do Tiny Toon... E eu num posso falar nada, pois era igualzinha à ela...



Criança quando é pequena num tem noção do que faz, e eu vivia atormentando todos os gatos que eu conseguia ver na minha frente...
E o primeiro gato que tive pagou um pato básico. O nome dele era Panter. Eu, com uns 3 anos, pegava ele no colo e o jogava pra cima, até que um dia, com a minha mira maravilhosa, acertei o coitado na parede e ele bateu a cabeça... Pegou uma infecção depois de um tempo, perdeu pêlo da "testa", e sei que ele morreu, não me recordo como, mas até hoje sinto remorso pois pode ter sido eu quem o matou, =/.


O segundo (Piuí) foi realmente um ato de repulsa visto por um adulto, mas acho que nesse dia minha mãe tinha comido repolho estragado. O gato, infestado de pulgas (ele era filhote), ficava na caixinha e eu nem podia pegá-lo no colo. Minha mãe teve a brilhante ideia de colocar SBP (remédio pra formigas e insetos) numa fralda e enrolar o bichano nesta, que no dia seguinte tinha sim uma vítima: o gato endurecido... Ééééé, complicado! Fui cúmplice de um crime sem intenção.

O terceiro (Kiko) teve de ser sacrificado por ter sido atropelado; o quarto (Tande) foi comer carne na rua e morreu envenenado... Por mais que às vezes temos birra de bichos, não podemos agir assim, os coitadinhos são irracionais, pow! Num adianta nada matar um bicho só porque ele fez isso ou aquilo. Até hoje penso que a pessoa que fez isso com o meu gato vai receber um castigo feio por aí algum dia...

O quinto teve uma história triste. Meu primeiro gato siamês (o Dunga), era um luxo. Como minha mãe tinha ouvido falar que a única raça que aceitava coleira era o siamês, ela quis conservar o bichano preso no quintal de casa pra num ir à rua ou coisa do tipo. Mas éramos meio pobres na época, e por isso meu pai adaptou um varal no pescoço do bicho, e ainda mais com regulagem. Um belo dia (25/01/95), o gato começou a se enroscar por entre as grades do vitrô da janela da cozinha (não me pergunte porque tem grade no vitrô da janela da cozinha pela parte de dentro da casa), e foi pular de volta pro chão. Resultado: morreu enforcado. Pensei que nunca mais ia me recuperar do choque de ver tal cena, foi muito triste.
Quando se tem uma ligação de afeto com o animal, parece que você não pode mais viver sem. E quando ele morre, você sente mais do que se tivesse morrido um parente ou um conhecido. Sentimos falta justamente por ele estar ali, contigo, nos bons e maus momentos, e não se importar se você tem o carro do ano ou um salário sensacional. Ele só precisa da sua companhia, e nada mais. Isso serve pra qualquer bicho de estimação, seja pra gato, cachorro, papagaio, enfim... Qualquer um entende o que você sente, e fica lá contigo, te protegendo, consolando, sendo feliz ou triste contigo. Esse é o verdadeiro amigo.

Lembro que quando peguei meu 6º gato (Ralado), tava me recuperando da morte do Dunga. Mas como ele era muito vesgo e engraçado (também era siamês), acabei me apaixonando mais ainda por ele, a cada dia mais e mais... Dessa vez juntamos um dinheirinho e compramos uma coleira boa pra ele. Ficou conosco por dois anos e meio, quando, num dia a tarde, ele estava se refrescando na rua no seu horário de liberdade e foi atropelado. Não deu tempo nem de levar no veterinário. A rua lavada de sangue, minha mãe chorando e eu fora de controle gritando e chorando pra lá e pra cá.




Até hoje lembro do olhar vesgo dele, e o andar torto por causa da coleira... Aiai...


Depois dele veio o Bone, o mais rebelde, que também ficou por 2 anos e meio com a gente. Parecia mais um cachorro do que um gato, pois mordia todo mundo que passava por ele... Ele sumiu e não sei o que se sucedeu até hoje.



O Elvis foi a perda mais sofrida que já tivemos de toda essa renca de bichano. Ele gostava de caçar uns periquitos, e um FDP da minha rua deu chumbinho pra ele comer. Eu o resgatei na valeta, espumando na boca, com a língua pra fora. Levamos no veterinário mas a quantia de veneno que ele tomou era grande o bastante pra matar um homem.
Ain que raiva desses caras que matam os bichos. Vou enfiar chumbinho garganta abaixo pra ver se eles espumam na boca também!
Até hoje fico triste de lembrar do semblante de dor que vi naquele serzinho peludo e inocente. Foda demais.



Depois dele, tive um gato que meio que se hospedou por um mês em casa, que demos o nome de Ozzy, mas que depois foi embora também...

E agora temos a Penélope, que está com a gente há 6 anos, graças a Deus, e é o xodó da casa, dorme nas camas com a galera e esquenta o pé de todo mundo...
Pessoas inteligentíssimas dizem que quem gosta de animais são pessoas boas. Até agora essa teoria tem se confirmado cada vez mais.
Acho que é a forma de amor mais sincera que um ser humano pode receber em certos momentos da vida. As pessoas se amam também, mas existem horas que pegamos birra ou raiva de uma atitude ou outra de uma pessoa. Os bichos te amam se você fizer carinho neles, se você dormir com eles, dar comida pra eles, bater neles, treinar eles. Estarão lá, não importa a circunstância.

Por isso aqui declaro minha paixão aos animais.
E mudando um pouco de assunto, que ressaltarei melhor no próximo post, dia 21/03 rola show da minha banda, o MUDE, lá no Estação Music Bar, com Scracho + bandas!
O show é a partir das 16:30 e o bicho vai pegar... Então, não esqueçam de dar uma olhada nos nossos links e vamo fazer barulho aêêê!!!
Pra quem ainda não ouviu:
Pra quem ainda não nos segue:
Pra quem tá afim de conhecer as caras do pessoal e ouvir algumas historinhas doidas dos palcos da banda, acesse:
Acho que por enquanto é só, galerinha!!!
Fuuuuuuui.

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